quinta-feira, 30 de junho de 2011

ATUALIDADES 3°s anos - Entenda a crise na Grécia.


Entenda a crise na Grécia:


Parlamento grego aprovou novas medidas de austeridade nesta quinta.
Crise de 2008 intensificou problema fiscal do país. 


A Grécia, que nesta quarta-feira (29) teve mais medidas de austeridade aprovadas pelo Parlamento, vive uma forte crise fiscal que pode ter profundas implicações para outros países europeus e para a economia mundial. O país tem enfrentado dificuldades para refinanciar suas dívidas e despertado preocupação entre investidores de todo o mundo sobre sua situação econômica.
Na última década, a Grécia gastou bem mais do que podia, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida. Nesse período, os gastos públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era afetada pela evasão de impostos - deixando o país totalmente vulnerável quando o mundo foi afetado pela crise de 2008, que “enxugou” o crédito mundial e deixou a Grécia em dificuldades para rolar essa dívida.
O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos que refinanciem sua dívida, que supera os 355 bilhões de euros.
No início de 2010, o país recorreu a um pacote de ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia. A ideia era dar à Grécia tempo para sanear sua economia, o que reduziria os custos para que o país obtivesse dinheiro no mercado, o que ainda não ocorreu. A previsão é que o país só tenha acesso aos mercados financeiros no próximo ano.
Ajustes
As medidas aprovadas nesta quinta são uma tentativa de conter gastos necessária para que a União Europeia e o FMI continuem efetuando os pagamentos do pacote de resgate que prometeram à Grécia e coloquem em prática um segundo pacote, cujos termos deverão ser definidos em julho.
O pacote, exigido pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional, inclui corte de gastos no valor de US$ 28 bilhões e prevê aumento de impostos, ajustes e privatizações, quesitos imprescindíveis para o recebimento de mais ajuda internacional.
A população vem reagindo às propostas com protestos, alguns deles violentos. Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central.
Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como 'antipopulares' e 'bárbaras'.
Por que a Grécia não declara moratória de suas dívidas?
Se o país não fosse membro da zona do euro, talvez fosse tentador declarar a moratória, o que significaria deixar de pagar os juros das dívidas ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida.
No caso da Grécia, isso traria enormes dificuldades. As taxas de juros pagas pelos governos da zona do euro têm sido mantidas baixas ante a presunção de que a UE e o Banco Central Europeu proveriam assistência a países da região, justamente para evitar calotes.
Uma moratória grega, além de estimular países como Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, significaria um aumento de custos para empréstimos tomados pelos países menores da UE, sendo que alguns deles já sofrem para manter seus pagamentos em dia.
Se Irlanda e Portugal seguissem o caminho do calote, os bancos que lhes emprestaram dinheiro seriam afetados, o que elevaria a demanda por fundos do Banco Central Europeu.
A crise na Grécia pode se espalhar? 
Por isso, enquanto a Europa conseguir bancar a ajuda aos países com problemas e evitar seu calote, é provável que continue faz
Os problemas podem se espalhar para a Irlanda e Portugal. Mesmo sem uma moratória, ainda pode haver dificuldades, já que os pacotes de resgate oferecidos a esses dois países foram estruturados para ajudar Lisboa e Dublin até que seus governos fossem novamente capazes de obter dinheiro no mercado - como no caso de Atenas.
O problema real diz respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro no mercado a custos crescentes. A economia espanhola equivale à soma das economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa dimensão.
No Brasil
O risco de a Grécia não honrar suas dívidas pressiona a bolsa brasileira a fechar a níveis baixos, se aproximando dos menores patamares em um ano.
Diante de um cenário de incertezas obre o futuro da Grécia, grande parte dos investidores estrangeiros, que representam aproximadamente um terço do volume total negociado na Bovespa, acabam migrando para ativos mais seguros, como os títulos do governo brasileiro, da dívida norte-americana ou até mesmo para o franco suíço.
Com informações da BBC
FONTE: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/06/entenda-crise-grecia.html


terça-feira, 21 de junho de 2011

GABARITO PROVAS DE HISTÓRIA - 21/06 - 1°s anos E.M.

Boa tarde galera,

Aí segue os gabaritos das provas de hoje...

Um forte abraço!


            GABARITO A


01)   04 +08 +16 = 28
02)   01 + 04 + 16 + 32 = 53
03)   B
04)   C
05)   E
06)   A
07)   A

GABARITO B

01)   04 +16+32 = 52
02)   01+04+16+32 = 53
03)   E
04)   E
05)   A
06)   C
07)   C

GABARITO C

01)   02+16+32 = 50
02)   01+02+08+32 = 43
03)   C
04)   B
05)   D
06)   D
07)   E




obs: as questões 08, 09 e 10 são dissertativas e corrigidas pelo professor.





segunda-feira, 20 de junho de 2011

VÍDEOS IDADE MÉDIA - assistidos durante as aulas...

Galera dos primeiros anos, tudo bom??

Amanhã temos provas então aí vai para dar uma aquecida no conteúdo...
um forte abraço e boa sorte!!!







sexta-feira, 17 de junho de 2011

Prova de História, 21 de Junho!!



Boa noite galera, tudo bom??


Dia 21, terça-feira, temos prova de História, por isso gostaria de reforçar os conteúdos: 


PÁGINAS DA APOSTILA PARA ESTUDO:  p.2 a 5 / p. 14 a 18


Conteúdo: Feudalismo na Europa e Imp. Bizantino.


abraços,
prof° Daniel.


Obs: Desde já gostaria de parabenizar todos(as) os alunos e alunas que participaram do nosso "Altas Horas especial Sociologia, foi muito show... espero que tenham se divertido tanto quanto eu. Nas próximas postagens coloco algumas fotos...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

GABARITO TRABALHO DO ESQUEMA - 2° Trimestre - 1° ano

Galera, tudo bem?

Aí vai o gabarito do Trabalho do Esquema deste trimestre, espero que vocês tenham ido bem, pois estava super fácil...

um forte abraço,
até mais...
Prof° Daniel

GABARITO:


01)   B
02)   B
03)   D
04)   C
05)   A
06)   ABERTA
07)   ABERTA
08)   ABERTA
09)   ABERTA

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Texto Complementar: Império Bizantino.

Dae Galera, tudo bom?

Como foi o final de semana?? muito frio??

Então para esquentar o cérebro de vocês, mando um texto/resumo que busquei na internet sobre o Império Bizantino, já que este conteúdo eu não trabalhei com slides.

Um forte abraço e bom estudo....
Prof° Daniel Bronstrup.

IMPÉRIO BIZANTINO

O ano de 476 ficou marcado pela queda do Império Romano do Ocidente. Para conter as sucessivas invasões, o Império precisava de dinheiro e de soldados. Através de sua expansão territorial, na Idade Antiga, apossou-se de muitos territórios. Mas a escassez de verba, junto com a diminuição de mão de obra servil, fragilizou a defesa imperial, culminando no seu declínio. O lado oriental, liderado pelo imperador Constantino, permaneceu como último reduto da cultura romana.

Construída sobre a colônia grega de Bizâncio, Constantinopla (atual Turquia), capital do Império Bizantino, localizava-se em uma posição estratégica: entre a Ásia e a Europa. Dominava as rotas marítimas dos mares Egeu e Negro, e as rotas terrestres. Por ser próxima da Grécia, recebeu forte influência da cultura helenística, adotando o grego como sua segunda língua. Povos de diferentes etnias chegavam a todo o momento à Constantinopla, tornando-a um celeiro cultural.

No campo econômico, destacaram-se o comércio e a agricultura. Toda a economia era fortemente controlada pelo Estado. No campo religioso predominou o cristianismo. Em 1054 ocorreu o Grande Cisma do Oriente. Descontente com a união entre Igreja e Estado, o lado oriental fundou sua própria Igreja, a Ortodoxa. Quanto à cultura, o Império Bizantino era reduto de diferentes povos. A produção cultural é fruto dessa diversidade, misturando o luxo oriental com a leveza greco-romana. Como exemplo, temos a Igreja de Santa Sofia, que serviu de modelo para a construção de outras Igrejas.

No século XV, uma crise assolou Constantinopla. Após constantes tentativas de invasões, a capital bizantina cedeu. Os turco-otomanos tomaram a capital e instauraram sua política de impostos abusivos e aumento de preços. Como consequência, houve um êxodo, principalmente dos intelectuais, para a Península Itálica, levando consigo bastante conhecimento que, mais tarde, resultou no que conhecemos por Renascimento. Estava decretada a queda do Império Romano do Oriente que, historicamente, marcou o fim da Idade Média.

fonte: http://www.alunosonline.com.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Recomendações e Slides das aulas Feudalismo... 1°s anos EM

Caros alunos e alunas, tudo bom?

Eu sei que é final de semana, mas sempre é bom reforçar... hehehe...
Quarta-feira dia 08/06 nós temos o "Trabalho do Esquema"... lembrando como funciona:


  • Cada aluno poderá utilizar um pequeno “esquema” (resumo do conteúdo) para pesquisar durante a prova. 
  • São normas para utilização do resumo: ser manuscrito e não pode ultrapassar o máximo de duas folhas frente e verso. 
  • É importante salientar que o uso do esquema é facultativo, portanto o aluno que se achar no direito de não utilizá-lo, poderá fazer a prova sem o mesmo.
  • PÁGINAS DA APOSTILA PARA ESTUDO:  p.2 a 5 / p. 14 a 18

Segue os slides utilizados durante a explicação...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Texto Complementar: Atualidades Terceirão Murialdo

Caros alunos e alunas,

Segue um texto complementar sobre o assunto da nossa aula de sexta (03/06).

um forte abraço!


COP-10: Protocolo de Nagoya renova esperanças sobre o futuro da biodiversidade do planeta


Cop 10
Consenso entre 193 países em conferência sobre biodiversidade gera o Protocolo de Nagoya, que pretende frear o desaparecimento de espécies
A décima Conferência das Partes (COP-10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) terminou ontem (horário do Japão) da maneira mais inesperada. Com sucesso. E com um espírito renovado de esperança, não só sobre o futuro da biodiversidade do planeta, mas também sobre a capacidade do ser humano de tomar decisões coletivas para a sua própria sobrevivência. Ainda que a única saída para isso seja colocar um valor monetário na vida.
Seja para jogar baralho ou discutir políticas, ao se colocar 193 países numa mesma mesa, as chances de um bom resultado são mínimas. Especialmente quando as decisões tem de ser tomadas por consenso, como é o caso da CDB e da sua irmã, a Convenção sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), ambas nascidas na icônica Rio 92, há 18 anos. Reportagem de Herton Escobar, em O Estado de S.Paulo.
Após o fracasso da conferência do clima de Copenhague (a COP-15 da UNFCCC), no ano passado, a expectativa de que algo positivo poderia sair da conferência da biodiversidade em Nagoya, no Japão, parecia um tanto ingênua. Mas aconteceu. Foi por um triz. E nem todo mundo ficou feliz. Mas aconteceu.
Ao fim de uma angustiante plenária final, que se arrastou em negociações madrugada adentro, a COP-10 aprovou, com o consentimento dos seus 193 países, um pacote de medidas para frear o crescente ritmo de destruição da biodiversidade. Entre elas, a criação de um protocolo internacional de regras sobre o uso de recursos genéticos de plantas, animais e microrganismos. Se a UNFCCC tem o Protocolo de Kyoto, a CDB tem o Protocolo de Nagoya. Ambos, curiosamente, “nascidos” no Japão.
As negociações que levaram à aprovação do acordo foram tão complexas quanto o tema do qual ele trata, que exige um glossário, uma aula de genética, outra de antropologia e outra de propriedade intelectual para começar a fazer um mínimo de sentido. O importante é que havia um compromisso de aprovar esse protocolo e esse compromisso foi cumprido, com uma participação essencial do Brasil.
O País chegou ao Japão com um ultimato: ou se chegava a um acordo sobre recursos genéticos ou não haveria acordo sobre nada mais em Nagoya. Foi uma jogada perigosa, pois o risco de o protocolo não ser aprovado era grande e, caso isso acontecesse, o peso do fracasso da reunião seria pendurado nos ombros do Brasil. Exatamente à 1h30 da madrugada de ontem no Japão, após duas semanas de exaustivas negociações, o ministro do Meio Ambiente japonês, Ryu Matsumoto, bateu o martelo sobre a mesa e o Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e a Justa e Equitativa Repartição dos Benefícios Oriundos da sua Utilização foi oficialmente adotado. Ponto final. Por um breve momento, o auditório do Centro de Congressos de Nagoya vibrou como a arquibancada de um estádio de futebol. E o fantasma de Copenhague pediu licença para se retirar do prédio.
“Foi uma vitória do multilateralismo”, disse ao Estado o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, principal negociador do Brasil em ambas as convenções. “É a prova de que essa é a via mais legítima para o tratamento de problemas globais.”
Além do protocolo sobre recursos genéticos, o pacote de aprovações em Nagoya inclui um plano estratégico de metas globais de biodiversidade para o período 2011-2020 e um novo mecanismo financeiro projetado para apoiar o cumprimento dessas metas. Assim como no caso do protocolo, os textos aprovados não são perfeitos. Mas são realistas, do ponto de vista da sua viabilidade política e financeira. As metas deveriam ser mais ambiciosas, mas são suficientemente fortes para dar à COP-10 o rótulo de sucesso.
O que isso representará para o futuro, só o tempo vai dizer. As decisões não têm força de lei. São acordos políticos. E assim como no caso das mudanças climáticas e do Protocolo de Kyoto, a obrigatoriedade de colocá-los em prática cabe a cada país. Agora governos e cidadãos devem trabalhar para garantir que as metas de 2020 não terão o mesmo destino das de 2010 (nenhuma foi cumprida), que o Protocolo de Nagoya não cairá no mesmo descrédito que o de Kyoto e que o homem mereça um voto de confiança no seu futuro.

fonte: http://www.ecodebate.com.br