Galera Boa noite,
Desculpem a demora mas realmente eu não tenho os slides sobre este tema.
No entanto eu encontrei uns slides de outro professor que são ótimos...
espero ajudar...
Forte abraço,
Tio Dani..
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
2º ANO - texto complementar - IDEOLOGIAS DO SÉCULO XIX
As
ideologias do século XIX estão associadas às transformações sociais e
econômicas ocorridas na Europa e também ao surgimento do operariado como classe
antagônica à burguesia.Num panorama de luta de classes marcado por greves,
reformas e revoluções, as doutrinas socialistas, contrárias ao liberalismo e ao
capitalismo e pregavam o restabelecimento da soberania do trabalho sobre o
capital.
Vejamos
as principais teses que disputavam o poder em nome dos interesses de classe.
LIBERALISMO
A partir da Revolução Industrial, a Europa se caracterizou pelas
novas concepções de riqueza e trabalho contida no capitalismo, teorizado pelos
economistas liberais clássicos Adam Smith e David Ricardo. A descoberta de
novas técnicas permitiu a mecanização da produção, consolidando o sistema
fabril com a aplicação dos capitais em máquinas e matérias-primas. Porém, o
alto custo das máquinas e ferramentas industriais levava os empresários a
utilizá-las intensivamente, a fim de recuperar os investimentos iniciais e
obter lucros. Isso era feito mediante o emprego de de uma mão-de-obra barata e
numerosa, submetida a jornadas médias de trabalho de de dezesseis hoas por dia.
Mulheres e crianças eram largamente empregadas, uma vez que sua remuneração era
inferior à da mão-de-obra masculina.Portanto, os objetivos dessa ideologia
era manter a inviolabilidade da propriedade privada, buscar cada vez mais,
lucros aviltantes e tudo isso, é claro, às custas do trabalho humano –
principal força criadora de riquezas.
SOCIALISMO UTÓPICO
Também
chamado de socialismo romântico, surge no início do século XIX e concebe a
organização de uma sociedade ideal sem conflitos ou desigualdades. Os
pensadores buscam no Iluminismo e nos ideais da Revolução Francesa os
fundamentos de sua crítica à sociedade capitalista. O inglês Thomas Morus é o
precursor, com o livro Utopia (1516), no qual afirma que a propriedade
particular é a fonte de toda injustiça social. Os principais representantes são
o inglês Robert Owen, que defende a sociedade autogerida, e os franceses
Charles Fourrier, que pretende uma organização em que todos vivam
harmonicamente, e Saint-Simon, que idealiza o domínio da ciência sobre uma
sociedade sem classes.
Robert
Owen (1771-1858), rico industrial inglês que se transforma em um dos mais
importantes socialistas utópicos. Sua contribuição nasce da própria
experiência. Instala em New Lanark (Escócia) uma comunidade inspirada nos
ideais utópicos. Monta uma fiação no centro de uma comunidade operária e
promove a organização de serviços comunitários de educação, saúde e assistência
social. A comunidade passa a se autogerir e todos os integrantes pertencem à
mesma classe. No lugar de dinheiro circulam vales correspondentes ao número de
horas trabalhadas.
Charles
Fourrier (1772-1837)- Em 1822 lança o jornal O Falanstério (depois mudado para
A Falange), defendendo sua idéias, influenciadas pelo idealismo de Rousseau.
Propõem que a sociedade se organize em comunidades chamadas falanstérios,
espécie de edifícios-cidades onde as pessoas trabalham apenas no que querem.
Fourrier defende assim o fim da dicotomia entre trabalho e prazer.Nos
falanstérios os bens são distribuídos conforme a necessidade. A educação deve
se adaptar às inclinações de cada criança e não existem restrições morais à
prática de sexo.
Saint-Simon
(1760-1825)
é
como fica conhecido o pensador francês Claude Henri de Rouvroy, conde de
Saint-Simon, um dos principais socialistas utópicos. Começa a se projetar como
teórico do socialismo em 1802, com o livro Cartas de um habitante de Genebra a
seus contemporâneos, no qual defende uma nova religião baseada na ciência e
dedicada ao culto de Newton. Suas idéias são retomadas pelo tecnocratas no
século XX.
SOCIALISMO CIENTÍFICO
Teoria
política elaborada por Karl Marx e Friedrich Engels entre 1848 e 1867. Essa
corrente deriva da dialética (resultado da luta de forças opostas) hegeliana e
é influenciada pelo socialismo utópico e pela economia inglesa. A partir do
materialismo histórico, prevê o triunfo final dos trabalhadores sobre a
burguesia. Marx chama de comunismo essa sociedade e de socialismo o processo de
transição do capitalismo ao comunismo.
Materialismo
histórico – Segundo Marx, o homem e suas atividades são reflexos das condições
materiais que o cercam. Estas são determinadas pela História, que é resultado
do confronto de classes sociais antagônicas que lutam pela hegemonia. A luta de
classes é o motor da história e só desaparece com a instalação de uma sociedade
comunista, sem divisão de classes ou exploração do trabalho, e baseada na
solidariedade. O Estado é o instrumento pelo qual a classe dominante exerce
essa hegemonia sobre as demais.
Karl
Marx (1818-1883)Em 1848 o início de revoluções na França e na Alemanha coincide
com a publicação doManifesto comunista, em que Marx e Engels
afirmam que a solidariedade internacional dos trabalhadores em busca de sua
emancipação supera o poder dos Estados nacionais. Junto com Engels prega uma
revolução internacional que derrube a burguesia e implante o comunismo, nova
sociedade sem classes. Publica em 1867 o primeiro volume de sua obra mais
importante, O capital. Para Marx, o capitalismo é a última forma de organização
social baseada na exploração do homem pelo homem.
Friedrich
Engels (1820-1895) é o principal colaborador de Karl Marx na elaboração das
teorias do materialismo histórico. Na juventude, fica impressionado com a
miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas de sua família. Quando
estudante, adere a idéias de esquerda, o que o leva a aproximar-se de Marx.
Assume por alguns anos a direção de uma das fábricas do pai em Manchester e
suas observações nesse período formam a base de uma de suas obras principais, A
situação das classes trabalhadoras na Inglaterra, publicada em 1845.
Muitos de seus trabalhos posteriores são produzidos em colaboração com Marx.
Escreve sozinho, porém, algumas das obras mais importantes para o
desenvolvimento do que viria a ser chamado de marxismo, como Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia alemã, A evolução do
socialismo de utopia a ciência e A origem da família, da propriedade privada e
do Estado.
ANARQUISMO
Movimento
que surge no século XIX, propondo uma organização da sociedade onde não haja
nenhuma forma de autoridade imposta. Para os anarquistas, uma revolução não
deve levar à criação de um novo Estado porque este seria sempre uma nova forma
de poder coercitivo. O anarquismo tem duas correntes importantes. Uma,
pacífica, que tem como principal representante o francês Pierre-Joseph
Proudhon. Para ele qualquer mudança social deve ser feita com base na
fraternidade e na cooperação entre os homens. A outra corrente afirma que a
modificação da sociedade só pode ser feita depois de destruída toda a estrutura
social existente. Para isso é válida a utilização da violência e do terrorismo.
Mikhail
Bakunin (1814-1876), anarquista russo. Em 1868 funda a Aliança Internacional
Democrática Social, entidade de destaque na introdução do anarquismo na
Espanha. A partir de 1869 promove atentados junto com o russo Netchaiev. A
intensa militância não impede que Bakunin deixe uma obra teórica. Propõe a revolução universal baseada no campesinato e defende o
uso de violência. Entre seus livros mais importantes estão Deus e o Estado, de 1871, Federalismo, socialismo e
antiteologismo, de 1872, e O Estado e a anarquia (1873).
Pierre-Joseph
Proudhon (1809-1865),
principal teórico do movimento anarquista. Em 1840 publica O que é a propriedade?, onde defende a idéia de que toda propriedade é uma forma de roubo. Sua crítica à
sociedade passa a sensibilizar um grande número de trabalhadores e em 1848 ele
é eleito para a Assembléia Nacional. Participa pouco das atividades
parlamentares mas suas idéias, divulgadas também em seu trabalho como
jornalista, contribuem para a transformação do anarquismo em movimento de
massas.
Para
ele a sociedade deve organizar sua produção e consumo em pequenas
associações baseadas no auxílio mútuo entre as pessoas. Seus livros mais
importantes são Sobre o princípio federativo, de 1863, e Sobre a capacidade
política das classes trabalhadoras, de 1865.
CATOLICISMO SOCIAL / DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
Preocupada
com a miséria dos operários diante do triunfo do liberalismo, a Igreja Católica
começou a pregar o catolicismo social ou socialismo cristão.
Propunha reformas no capitalismo que humanizassem a sociedade e impedissem
a exploração dos trabalhadores. Seu precursor foi o padre francês Robert de Lamenais (1782-1854) e o reponsável pela
doutrina foi o papa Leão XIII, que expôs a Encíclica Rerum Novarum (Das coisas Novas) em
1891. Muito embora defendesse uma distribuição mais ampla da propriedade
privada, a Igreja rejeitava o socialismo revolucionário e as mudanças
estruturais da sociedade capitalista.
fonte:Argonautas da História
NACIONALISMO
Ideologia segundo a qual o indivíduo deve lealdade e devoção ao Estado nacional – compreendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por tradições, língua, cultura, religião ou interesses comuns, que constitui uma individualidade política com direito de se autodeterminar. O nacionalismo assume inúmeras formas e pode-se originar com base em diversas necessidades: de uma comunidade étnica, religiosa ou cultural, sob dominação, tornar-se independente; de um grupo ou comunidade impor sua nacionalidade e se transformar em soberano no Estado; ou de o próprio Estado-Nação impor seus ideais aos cidadãos como forma de sobreviver como unidade.
sábado, 29 de junho de 2013
Ótimo trabalho de História - 2º ano Colégio Murialdo
Trabalho muito bom feito pelos alunos do 2 ano A - do colégio Murialdo...
Parabéns!
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